01/12/2012

O sonho de 9 entre 10 habitantes habitantes do planeta Terra é conhecer um lugar (ou vários deles). Viajar é também consumo, ou seja, faz parte de um modelo social, cultural e econômico que nos diz que viajar é legal (e, de fato é) e tá na moda conhecer o mundo. Não é apenas isso, as viagens também são consideradas experiências enriquecedoras no que diz respeito as vivências particulares e na descoberta de um novo mundo.
 
Os jovens aristocratas europeus que o digam, estes saiam acompanhados de 'tutores' para um Grand Tour para observar um mundo novo, que não os pertenciam, sem o conforto de seus lares ou sem os rostos e vozes de seus familiares e conhecidos por perto, tudo isso com uma precária infraestrutura de comunicação e transporte. Aqui no Brasil também houve um movimento neste sentido entre os séculos XIX e XX, jovens brasileiros de famílias ricas sairem do país para estudar nas maiores faculdades de medicina e direito da Europa o que acabava por ser não apenas um período de estudos acadêmicos, mas da pura vivência de um novo contexto social.
 
Hoje tudo mudou, menos a vontade e, para alguns, a necessidade de se desvincular temporariamente, ou não, de seus laços com sua terra natal e com os seus irmãos de sangue. A diferença é que se antes apenas os jovens abastados podiam fazer esse Tour de liberdade e cultura, agora cada vez mais pessoas podem se sujeitar a conhecer seu destino dos sonhos, uma atmosfera que lhe traz um certo desejo em apenas respirá-la. Para alguns o sonho vai além, uma viagem ao mundo que dura mais ou menos dos 80 dias descritos na  obra de Julio Verner, ou quem sabe, um passeio em órbita - uma viagem espacial. 
 
Então, seja Paris, Londres, Rio, Buenos Aires, Tóquio, Moscou ou a Lua, viajar está cada vez mais acessível.

0 comentários:

Postar um comentário

 
Toggle Footer